O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região realizou mais uma atividade nesta segunda-feira dia 16 depois da negativa de liminar do Tribunal de Justiça no tocante a Ação Declaratório de Ilegalidade da greve dos servidores impetrado pela Prefeitura Municipal de Patos.
O Relator do Processo Dr. José Eduardo de Carvalho Soares, do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, não concedeu a liminar e deu prazo de 15 dias para que o sindicato apresenta a sua contestação. “Em decorrência da complexidade do caso em debate, reservo-me para apreciar o pedido liminar após a intimação do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região para apresentar contestação no prazo de 15 dias”.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares foi mais uma vitória jurídica da entidade e dos servidores em greve, demonstrando que o movimento é justo e legal.
A entidade promete continuar a luta em virtude do prefeito não ter atendido a nenhuma das reivindicações apresentadas pelos servidores, apesar do mesmo tentar enganar a opinião pública, afirmando que tudo está às mil maravilhas, quando no entanto os servidores não tem condições sequer de trabalho.
Nesta terça-feira, dia 17 as 17 horas, na Associação Comercial de Patos, será realizada uma assembleia geral com todos os professores e demais profissionais da educação que podem deliberar paralisação e antecipando a assembleia será realizada uma reunião do Comando de Greve as 16 horas no mesmo local.
O sindicato em caso de corte de ponto e desconto em folha por parte do prefeito Dinaldo Filho (PSDB), irá acionar a justiça e ao mesmo tempo lançar uma ampla campanha nos bairros e junto à sociedade patoense para arrecadar alimentos para os servidores municipais em greve.
Para o vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, é lamentável a postura da gestão municipal, que não fala a verdade para a população, especialmente no tocante ao atendimento das reivindicações. “Se o prefeito tivesse falando a verdade em afirmar que já atendeu a 7 reivindicações, será que os servidores estariam em greve? Se estão em greve é porque ele não atendeu a nenhuma”, destacou o sindicalista.