O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região recebeu denúncias de diversos professores e demais servidores lotados na Secretaria de Educação, que a intenção da atual Secretária Socorro Chaves é reduzir drasticamente o número de escolas, além de alterar radicalmente o funcionamento do EJA- Educação de Jovens e Adultos no Município.
Escolas como a Raimunda Melo que funciona no Conjunto Manoel Nascimento, com mais de 130 alunos, envolvendo os bairros do Jardim Lacerda, Jardim Queiroz, Liberdade e adjacências seria fechada, apesar de ter 4 salas de aula com ar condicionado, ventiladores, todos os professores e auxiliares do quadro efetivo do Município, faltando apenas um trabalho de limpeza, pois a Escola está completamente sucateada e depois disso, ao invés de recuperar querem fechar.
Outras Escolas ameaçadas de fechar turmas e turnos são Paulo Porto e Sabino Freire, a primeira funciona próximo a UPA envolvendo alunos dos bairros do Morro, liberdade, Maternidade, Geraldo Carvalho, Jardim Redenção e Rua do Meio. Já a Escola Paulo Porto funciona na Vila Mariana, dificultando a vida dos pais que terão que matricular os seus filhos num local mais distante.
Como se não bastasse, a Secretaria de Educação que mexer no funcionamento do EJA- Escola de Jovens e Adultos que funciona nas Escolas: Manoel Roberto no Jatobá, Miguel Mota/Anésio Leão na Vila Cavalcante, Sabino Freire na Maternidade e Raimunda Melo no Conjunto Manoel Nascimento e todos esses alunos seriam transportados em ônibus para um espaço no Centro, precisamente na Escola João Tavares na Rua Felizardo Leite.
Na avaliação do SINFEMP, os trabalhadores, a maioria idosos que estão estudando próximo as suas residências terão enormes dificuldades para fazerem esse deslocamento, a exemplo dos que moram na área do Jatobá, que são taxistas, trabalham o dia inteiro e que mesmo cansados, ainda fazer esforço para serem alfabetizados, como também as mulheres que tem uma tripla jornada de trabalho. “A Secretaria de Educação quer imitar o péssimo exemplo da Secretaria de Saúde, que já está descentralizando isso, no que diz respeito ao Centro de Marcação de Exames, onde quem mora nos bairros mais distantes tem que se deslocar para vir marcar seus exames no centro, sem sequer ter transporte público coletivo no Município”, denunciou o vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves.
O sindicalista ainda falou que a Secretaria de Educação deve ter uma politica voltada para o povo, para as comunidades, para os estudantes que moram nos bairros, mas está visando apenas o fator econômico em detrimento do social, apesar de ter ficado mais de 6 milhões para investir na estrutura de escolas creches no município do dinheiro do FUNDEF.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, irá encaminhar oficio solicitando esclarecimentos e em seguida convocará assembleia conjunta com todos os profissionais do magistério, além dos servidores de apoio e pretende ineditamente discutir essa situação com o Prefeito Bonifácio Rocha.
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