A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba realizou reunião da direção rstadual, onde fez uma avaliação da conjuntura política atual e definiu um calendário de mobilizações e manifestações contra a Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro, que prejudica diretamente a classe trabalhadora.
As dezesseis regionais da CTB no Estado irão mobilizar os sindicatos filiados, como também as demais entidades sindicais, movimentos sociais, a juventude, as mulheres, fazer as visitas nos locais de trabalho, realizando palestras, encontros, atos públicos nas feiras livres, atividades em cada município, audiências públicas nas Câmaras Municipais, como também na Assembleia Legislativa, encontros de advogados que atuam nos sindicatos, produzir material específico para as entidades, ocupar a mídia emitindo a opinião do movimento sindical, construir comissão de sindicalistas para fazer exposição sobre os malefícios da reforma para os trabalhadores e em especial para as mulheres do campo e da cidade.
Outra frente de atuação será junto aos 12 deputados federais e os três senadores, exigindo que os mesmos não votem na Reforma da Previdência que prejudica o povo e a classe trabalhadora no geral. “ Vamos fazer faixas com as fotos dos deputados e senadores pedindo para que não votem a reforma do Bolsonaro e caso insistam em votarem, vamos lutar para que o povo não vote nesses senhores e senhoras, quando forem candidatos nas próximas eleições, especialmente para prefeitos e prefeitas em 2020 e depois para suas reeleições”, afirmou o presidente, José Gonçalves.
No mês de março serão realizadas reuniões plenárias e atos públicos nas feiras livres nos seguintes municípios:
Sapé, dia 10.
Patos, dia 16.
Sousa, dia 17.
Pombal, dia 23.
Princesa Isabel, dia 30.
As demais regionais de Itaporanga, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Taperoá, Picuí, Monteiro, Campina Grande, Itabaiana, Guarabira, Mamanguape, Cabedelo e João Pessoa será definido outro calendário de atividades.
Parta o presidente da CTB/PB, José Gonçalves, a única alternativa para a classe trabalhadora e o povo trabalhador é ocupar as ruas e todos os espaços, para lutar contra a Reforma da Previdência, sob pena de ter que trabalhar até morrer. “ Devemos reagir agora sob pena de termos que morrer trabalhando”, destacou o sindicalista.
Gonçalves denunciou que as mulheres e a juventude serão os mais prejudicados. ” As professoras que hoje se aposentam aos 25 anos de serviço, terão que trabalhar até os 30 anos. A juventude com a carteira verde e amarela, irão perder seus direitos trabalhistas. As mulheres do campo também serão as mais atingidas pela reforma perversa e o único caminho é a luta”. Disse o mesmo.
Para o sindicalista, a reforma da previdência vem completar a reforma trabalhista e se prestasse, os militares e o poder judiciário estariam incluídos, mas ao contrário, o capital, os bancos serão os grandes beneficiados em detrimento da maioria da população.
CTB/PB