A paralisação nacional foi convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e contou com o apoio de centrais sindicais e movimentos sociais que repudiam a política de ataque as verbas da educação e promove um desmonte das conquistas nas instituições de ensino federal e suas pesquisas.
O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba (CTB/PB) aderiram à paralisação e os servidores da Secretaria da Educação do Município de Patos cruzaram os braços em solidariedade e para apoiar a luta que não é só do seguimento educacional, mas de toda a sociedade e cidadãos conscientes que lutam por direitos conquistados e por sua ampliação.
Os líderes estudantis, sindicais, representantes sociais, de movimentos populares, bem como representantes políticos, usaram da palavra e fizeram duras críticas a atua política de Bolsonaro que vem, sistematicamente, provocando cortes profundos nas verbas da educação. Os presentes alertaram a sociedade diante do retrocesso e pediram que toda a sociedade lute em favor da educação pública, gratuita e de qualidade. O ato teve inicia na Praça Edivaldo Mota, Centro de Patos.
Representantes dos movimentos de mulheres se integraram ao ato para pedir medidas mais eficazes para o fim do lixão da cidade de Patos e por ações mais enérgicas quando acontecem os incêndios que provocam transtornos e problemas de saúde diante da fumaça tóxica. Usando máscara, as mulheres culparam as gestões municipais pelo descaso que ainda mantém um lixão na cidade mais importante do sertão paraibano.
A greve da educação foi encerrada na Praça Getúlio Vargas onde aconteceram apresentações culturais, demonstração de projetos desenvolvidos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Patos (IFPB/Patos) e pela Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos (UFCG/Patos). Os cortes nas verbas da educação estão afetando a continuidade dos projetos, dificultando pesquisas e trazendo danos irreparáveis na extensão. A meta de Bolsonaro e do Ministro da Educação é entregar a educação ao setor privado através do programa “Future-se”, que, na verdade, promove o desmonte da educação.
Jozivan Antero – Patosonline.com