Dezenas de servidores públicos municipais de Patos, comandados pelo SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região paralisaram suas atividades e realizaram uma caminhada com realização de ato publico em frente à sede da Prefeitura Municipal de Patos.
Os servidores contestam o atraso permanente de salários, retirada de gratificações, transferências irregulares, perseguição política, falta de condições de trabalho, não entrega de Equipamentos de Proteção Individual e descumprimento total das leis existentes no município que assegura o direito a insalubridade, adicional noturno, progressões horizontais e verticais, dentre outros.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, denunciou e lamentou o descaso com os servidores do quadro efetivo do município que até hoje não receberam os seus salários e afirmou que o rombo que dizem que existe na Prefeitura não foi provocado pelos servidores, mas por eles próprios.
Carminha adiantou que a entidade irá reunir servidores separadamente por categoria, antes de uma grande assembleia que será realizada no início de 2020. “Vamos discutir as demandas de cada categoria e prepararmos a nossa luta visando 2020”, disse a mesma.
O vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, denunciou o descaso da gestão para com os servidores públicos, e a falta de compromisso com o pagamento em dia e respeito aos direitos, sendo dada prioridade a mais contratações de parentes de vereadores em detrimento dos efetivos. “Como é que a Prefeitura alega que não tem dinheiro para pagar aos servidores efetivos em dia e ao mesmo tempo continua contratando e comissionando a parentada dos vereadores e vereadoras para ter apoio na Câmara?”, disse o sindicalista.
Gonçalves fez um apelo para que todos os servidores públicos municipais se mantenham unidos contra essa politica perversa do atual gestor municipal, que não tem interesse em resolver as pendências existentes. “ Como é que o interino usa como pretexto o relatório do TCE e no outro dia descumpre essas orientações, contratando através de indicações de vereadores?, alertou o dirigente sindical.
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