O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, irá acompanhar a paralisação nacional da enfermagem no dia 30 de junho de 2021 em todo o País na luta pela aprovação do PL 2564/2020 que trata do piso nacional da categoria e da jornada de trabalho de 30 horas semanais.
O PL 2564/2020 está em tramitação no Senado Federal, mas o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco e o Líder do Governo Bolsonaro, Fernando Bezerra Coelho, vem travando a sua votação, o que tem revoltado a categoria.
A proposta é de R$ 7.315,00 para enfermeiros, R$ 5.230,50 para técnicos de enfermagem e de R$ 3.657,50 para auxiliares de enfermagem e parteiras.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, afirmou a necessidade da paralisação no dia 30 de junho em todos os municípios da base territorial da entidade e para isso, já encaminhou ofício as Prefeituras nos 23 Municípios. ” Já encaminhamos os ofícios, assegurando o direito de todos a paralisar suas atividades, deixando 30% de funcionando nos serviços essenciais, devido a lei e a Pandemia que estamos vivendo”, disse a mesma.
Carminha Soares disse ainda que em Patos, será realizada uma mobilização no dia, mantendo todos as orientações das autoridades de saúde, mantendo o distanciamento, usando máscaras, até porque todos os servidores da saúde já foram vacinados.” Vamos nos concentrar as 07:30 horas na Sede do SINFEMP na Praça João Pessoa e faremos uma caminhada até a Praça Getúlio Vargas”, disse a Sindicalista.
O vice presidente do SINFEMP e vereador Zé Gonçalves, disse que se a categoria não pressionar, não será votado, pois a pressão por parte dos prefeitos, governadores, da iniciativa privada é grande e tem o respaldo do presidente Bolsonaro que tem ódio de servidor público efetivo.” Estamos numa junção, num verdadeiro lobby contra a aprovação do PL 2564 e a única alternativa é a luta da enfermagem neste momento”, destacou o sindicalista.
Zé Gonçalves destacou ainda que a enfermagem tem sido decisiva na detecção, prevenção e contenção da COVID-19 no sistema público e privado de saúde, resultando muitas vezes na infecção e mortes desses profissionais.” Não podemos ficar apenas nos aplausos a categoria. Precisamos assegurar a jornada de 30 horas semanais, condições de trabalho e um piso nacional”, defendeu o sindicalista e vereador.