O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, reafirmou que a luta desenvolvida desde o ano passado pelo rateio no Município de Patos, foi uma vitória dos professores e demais servidores da educação, como também da entidade.
O SINFEMP solicitou prestação de contas do FUNDEB durante todo o ano de 2020, com relação dos que receberam durante os 12 meses, além da atual composição do conselho do FUNDEB e no entanto a gestão não respondeu, fazendo com que a entidade acionasse o Ministério Público Estadual e ter entrado também com uma ação de prestação de contas que tramita na quarta vara da Comarca de Patos.
No dia 7 de janeiro do corrente, o SINFEMP convocou uma manifestação em frente a Prefeitura de Patos e em seguida a entidade e uma comissão foram recebidos por três secretários, já que o prefeito estava viajando.
A mobilização continuou, pois no último sábado, ocorreu uma reunião remota da Direção do SINFEMP e a decisão da entidade foi de não iniciar o ano letivo caso não saísse o rateio e nem o aumento do Piso Nacional de 33,23% para os professores ativos, aposentados e pensionistas.
O anúncio do Prefeito Nabor Wanderley foi importante, demonstra a sua sensibilidade para com as reivindicações apresentadas pela entidade e espera que agora seja resolvido o aumento dos professores ativos, aposentados e pensionistas.” O SINFEMP sempre acreditou no diálogo e na luta. Obtivemos a primeira vitória do rateio. Nossa luta agora se concentrará no aumento do piso”, disse Carminha Soares.
O vice presidente do SINFEMP, vereador sindicalista Zé Gonçalves, confirmou que a Câmara Municipal já foi convocada de forma extraordinária para votar o projeto na quarta, quinta e sexta, urgente urgentíssimo.” O nosso papel enquanto sindicalista e vereador é está sempre na defesa das reivindicações dos servidores públicos municipais e do povo na Câmara Municipal”, afirmou o dirigente sindical.
Zé Gonçalves defende que o prefeito mande também o projeto com aumento de 33,23% para os professores ativos, aposentados e pensionistas, o do pagamento do salário mínimo e também de um aumento geral para todos os servidores de Patos que estão com salários e gratificações congeladas há 6 anos.