O Presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, afirmou que o silêncio do prefeito Nabor Wanderley com a aprovação dos planos de cargos, carreira e salários dos profissionais do magistério público municipal, dos servidores da saúde e o novo estatuto do servidor público de Patos, trará prejuízos para a categoria.
Para o sindicalista, as propostas foram entregues com antecedência, inclusive antes da eleição de outubro último, tendo tempo suficiente para ser analisado pela Procuradoria Jurídica do Município e enviado para a Câmara Municipal para aprovação.
No entanto, o PCCS da saúde foi levado para discussão no Conselho Municipal de Saúde, tendo sido definido um calendário, onde o SINFEMP entregou pela segunda vez ao gestor municipal a proposta e no dia 20 a prefeitura retornaria para o Conselho e no dia 29 iria para apreciação de todos os conselheiros, mas apenas o sindicato cumpriu o seu papel de entregar na data certa, ou seja, dia 14 de novembro, na paralisação municipal.
O Conselho Municipal de Saúde não fez reunião dia 29 de novembro e com isso prejudicou ainda mais a discussão sobre o PCCS da saúde.
O PCCS da educação também se arrasta com a mesma dificuldade, além do novo estatuto do servidor público, que dorme nas gavetas da Prefeitura sem ser tomada nenhuma posição para aprovação dos mesmos.
Gonçalves lamentou a situação e citou algumas propostas que prejudicam hoje os servidores municipais, que foram incluídas no novo plano trazendo melhorias, tais como: ampliação da licença-maternidade para 6 meses, licença-paternidade de 30 dias, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, pagamento do 13º salário e 1/3 de férias, levando em consideração toda a remuneração, progressão horizontal e vertical para todos os servidores que tenham curso superior, pagamento de insalubridade, periculosidade, adicional noturno, isonomia salarial(salário igual para as mesmas funções), dentre outros.
Caso o Prefeito Nabor Wanderley queira enviar os projetos para apreciação e aprovação da Câmara Municipal até o dia 20 de dezembro, tem todas as condições, assegurando assim um compromisso assumido pelo mesmo em assembleias do SINFEMP, frisou Gonçalves.
Sem a aprovação dos planos de cargos, carreira e salários este ano, a pauta para 2013 do SINFEMP será bem maior, pois à campanha salarial, que além da aprovação dos PCCS’s, ainda vem aumento salarial para todas as categorias.