A presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, Carminha Soares, vem esclarecer que o acordo firmado entre a entidade sindical, os servidores e a própria Prefeitura, no pagamento dos salários atrasados foi seguido à risca pela entidade sindical.
O SINFEMP para preservar o direito dos servidores entrou com várias ações na justiça garantindo o bloqueio dos recurdos do FPM e FUS, para pagamento dos salários atrasados que era uma prática do ex-prefeito, Ricardo Wanderley.
Ocorre que na assembleia com os servidores foi aprovado por maioria, que a entidade iria preparar uma petição, assinada pelos advogados do sindicato e da prefeitura, pedindo que fosse feito o desbloqueio, até porque foi feito acordo. Tudo foi encaminhado, e o Juiz de Direito da 5ª Vara da Comarca de Patos, Ramonilson Alves Gomes, deu a sentença, conforme cópia em anexo e falta apenas o Banco do Brasil, pedindo a liberação conforme petição, desde o dia 25 de fevereiro de 2013.
A sindicalista lamentou que alguns servidores de São José de Espinharas, fiquem ligando e atacando a sua entidade, que lhes defende, que lhes representa, com tudo resolvido, faltando apenas o Banco do Brasil cumprir a determinação judicial.
Carminha lamentou ainda que enquanto o sindicato se esforça, luta pela categoria e os servidores muitas vezes imaginam que a culpa por não andar tão rápido os processos é da entidade sindical, mas esquece que todas as mazelas existentes em São José de Espinharas, a culpa é dos gestores municipais anteriores e atuais e ninguém tem a coragem de criticar. “A falta de consciência política por parte dos servidores é enorme, pois muitos pensam que são empregados dos prefeitos e não aprovados em concurso público e servidores do município”, frisou a mesma.
Por último a sindicalista afirmou que enquanto presidente do sindicato não vai procurar juiz de direito determinando que o mesmo tenha que julgar os processos rápidos, que não vai ao Ministério Público com o mesmo expediente e nem tampouco a assessoria jurídica da entidade. “Temos que respeitar e utilizar o procedimento normal, de acordo com a lei e se atrasa a culpa não é nossa”, disse a mesma.