Em assembleia geral realizada na Escola Municipal Titico Gomes na manhã de terça-feira,dia 26 de novembro, os servidores municipais discutiram os problemas enfrentados pelas mais diversas categorias, com o não pagamento de um terço de férias, referente aos anos de 2012, 2013, apesar do comprometimento do prefeito, ao não pagamento em dia dos salários dos servidores, pois estão recebendo no dia 10 do mês subsequente, aumento salarial para os servidores que ganham superior ao mínimo nacional, dentre outras demandas dos associados ao SINFEMP.
O prefeito se comprometeu em assembleia no início do ano a pagar um terço de férias, logo depois de pagar os meses de salários atrasados, mas no entanto, não cumpriu com a promessa deixando indignado os servidores municipais, que denunciaram a situação ao sindicato, culminando com a realização de uma reunião para tentar resolver a situação.
Os servidores deliberaram que na próxima segunda-feira, dia 2 de dezembro de 2013, às 15:00 horas irão participar de nova assembleia geral, na Escola Titico Gomes, para discutir o pagamento de um terço de férias e outros direitos e caso a Prefeitura não apresente nenhuma proposta de pagamento, poderão deliberar greve por tempo indeterminado, não concluindo o ano letivo e afetando diretamente os serviços de saúde no município.
Para a presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, Carminha Soares, o prefeito Renê Caroca não cumpriu o prometido na reunião anterior, que enviou ofício convidando o mesmo para reunião, mas não compareceu, dificultando assim a resolução dos problemas.
Para o vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, não se pode admitir que os servidores sejam prejudicados com o não pagamento de 1/3 de férias com argumentos de que ocorreu redução dos recursos para o município. “Se analisarmos a situação, todos os municípios brasileiros os recursos vem aumentando substancialmente e não tem justificativa não honrar os compromissos com os servidores municipais”, frisou o mesmo.
O SINFEMP denuncia também que a Prefeitura de São José de Espinharas não vem fazendo o repasse das mensalidades sindicais, desde o mês de março de 2013, prejudicando os convênios médicos, odontológicos e laboratoriais aos associados à entidade sindical.
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