Os profissionais do magistério Público Municipal de Condado poderão entrar em greve por tempo indeterminado em virtude do Prefeito Municipal, Caio Paixão se negar a conceder o reajuste salarial de 13,01% do governo federal desde o dia 1º de janeiro de 2015.
Os Diretores do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, Gilson Remígio e Hozana Alves, além do assessor jurídico da entidade Dr. Damião Guimaraes e uma comissão formada por professores, não avançaram nas negociações.
Para o professor Gilson Remígio, Diretor Jurídico do SINFEMP, esse percentual não condiz com o reajuste do governo federal e que a categoria não irá aceitar de maneira nenhuma, tendo sido marcada uma assembleia para a próxima quarta-feira, dia 18 de fevereiro de 2015, onde poderão decidir por greve no Município.
Além disso, Gilson denunciou que o Prefeito continua inchando a folha de pessoal, contratando sem concurso público e na escola do Sítio Mororó, com apenas 18 alunos foram contratados dois professores, sem concurso público, não justificando o discurso falso que não tem dinheiro.
A Professora Hozana Alves, Diretora de Gênero do SINFEMP, sugeriu que os professores paralisassem as atividades e a entidade imediatamente entrasse com ação na justiça para garantir os 13,01% e lembrou que desde o mês de janeiro que a presidente do SINFEMP, Carminha Soares já tinha enviado a proposta de aumento no percentual de 20% retroativo a 1º de janeiro de 2015.
A Presidente do SINFEMP, Carminha Soares, não compareceu por está internada no Hospital Regional de Patos, mas demais membros da Diretoria também acompanharam a reunião.
O SINFEMP, juntamente com uma comissão, está mobilizando todos os profissionais do magistério e ao mesmo tempo, irão divulgar o que está acontecendo em Condado nas emissoras de rádios na região. Está sendo confeccionado um panfleto que será distribuído com os pais de alunos, dizendo quanto o município recebe mensalmente e em que está sendo aplicado, além disso, buscará apoio dos vereadores e vereadoras para a luta sindical e parlamentares estaduais e federais, pois será denunciado em Brasília o descaso do gestor para com a educação municipal. Atos públicos em frente a sede da Prefeitura, interditando a BR 230 que corta a cidade também serão realizados.
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