A presidente do Sinfemp Carminha Soares se pronunciou recentemente sobre o repasse do Fundef ao município de Patos e, na oportunidade, explicou o motivo pelo qual o referido sindicato está cobrando os honorários dos advogados envolvidos nas ações que buscaram legitimar o repasse das verbas da união para os professores do município.
Segundo Carminha, o dinheiro viria em forma de precatório para o município, e este, portanto não iria repassar a verba para os professores, e por isso, o sindicato entrou com uma ação pedindo o bloqueio de cem por cento do dinheiro. Ainda de acordo com ela, o motivo desse pedido foi ganhar tempo e discutir junto ao prefeito Lenildo Morais, a melhor forma de repassar a verba destinada aos professores.
A sindicalista também comentou que uma outra entidade sindical falou anteriormente que a verba já seria rateada entre os professores e que não teria necessidade de que o sindicato tivesse entrado com uma ação na justiça.
"Todos sabem que a prefeita Francisca Motta não iria fazer o repasse, e por isso fizemos algumas reuniões para dizer aos servidores interessados, que o sindicato iria entrar com uma ação cobrando os 60% da verba para eles que trabalharam no período de 2003 a 2006", detalhou.
Em resumo, a sindicalista afirma que o prefeito Lenildo Morais discutiu junto com o Sinfemp, para fazer o devido repasse dos 60% aos professores. Quanto aos honorários dos advogados do Sinfemp, Carminha disse que eles é quem precisam receber, pois estão envolvidos em cinco ações, inclusive para provar que o Sinfemp também representa os professores.
Saiba mais detalhes na entrevista abaixo.
Matéria por Patosonline.com