O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região realizou assembleia geral terça-feira, dia 3 de janeiro com a presença de dezenas de servidores municipais de Cacimba de Areia que ficaram sem receber o salário do mês de dezembro, como também o 13º salário, referentes a 2016.
O ex-prefeito Nico , que perdeu a eleição para Rogério Campos, durante os quatro anos de gestão atrasou o salário dos servidores, tendo sido registrada a maior greve dos professores que durou 35 dias, além da perseguição política, pois todos os meses mais de 40 servidores eram escolhidos para receberem os seus salários depois do dia 15 do mês subsequente.
Tendo em vista esse histórico de perversidade para com os servidores, o SINFEMP impetrou Mandado de Segurança com Pedido de Liminar que foi concedida pela Juíza Plantonista (seiscentos mil reais), evitando o saque por parte do ex-prefeito e assegurando o pagamento de todos os servidores municipais.
O atual prefeito Rogério Campos, esteve na assembleia e assegurou ao sindicato e a todos os servidores presentes, que depois da mudança das senhas no Banco do Brasil e do desbloqueio dos recursos irá pagar a todos os servidores que não receberam o mês de dezembro e o 13º salário. “ Quero aqui dizer a vocês que durante o meu mandato vou pagar em dia a todos os servidores municipais e assim que for legalizada a conta no Banco do Brasil farei o pagamento a todos os servidores”, afirmou o mesmo.
O vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves que dirigiu a assembleia destacou a importância da presença do gestor e de seu compromisso de pagar em dia, mas todos os servidores devem se manter organizados e unidos, para garantir, além disso, a implantação da insalubridade, adicional noturno, piso dos agentes de saúde e de endemias, como também dos professores.
Gonçalves denunciou que o ex-prefeito além de não pagar aos servidores, ainda se apropriou indevidamente das mensalidades sindicais, onde o SINFEMP irá entrar com ação por improbidade administrativa, pois caracteriza apropriação indébita.
A professora Socorro, que é dirigente do SINFEMP denunciou a perseguição política que sofreu durante os 4 anos devido a luta em defesa de seus direitos e da categoria, como também o dirigente sindical João Batista que passou também esse período sem receber os seus salários por assumir a luta do sindicato no Municipio.
No final foram recolhidos os contracheques dos presentes para que possam ser feitos os cálculos dos valores que tem direito a receber, ou seja, o mês de dezembro, como também o 13º salário.