Prefeito Caio Paixão de Condado/PB não concede aumento de 12,84% aos professores e categoria não inicia ano letivo
Em Assembleia geral realizada na tarde de quinta feira, dia 6 de fevereiro de 2020 na Escola Municipal Sebastião Alves de Lima, os profissionais do magistério público municipal de Condado decidiram não iniciar o ano letivo enquanto o prefeito Caio Paixão não conceder os 12,84% de reajuste para a categoria, conforme o repasse do governo federal, levando em consideração a lei 11.738/2009 do Piso Nacional do magistério.
Os professores realizaram manifestação na manhã de terça feira dia 5, onde procuraram o prefeito para negociar, mas apenas o Secretário de Administração recebeu a categoria na manhã do dia 6 e afirmou que não tinha como aplicar o percentual do piso, deixando toda a categoria revoltada, justamente pela gestão alegar crise, mas manter um grande número de comissionados e contratados.
Os professores deliberaram não iniciar o ano letivo e realizar uma Assembleia no dia 12 de fevereiro de 2020, as 15:00 horas, na Sede do SINFEMP no Município, com deliberação de greve por tempo indeterminado.
Até a Assembleia será tentada a negociação com o gestor municipal, Câmara de Vereadores para encontrar uma alternativa garantindo assim o que determina a lei do piso da categoria.
A Assembleia foi acompanhada pelos Diretores do SINFEMP, Hozana Alves, José Gonçalves e Gilson Remígio, além da assessoria jurídica através do Advogado Damião Guimarães.
Para o sindicalista José Gonçalves, vice presidente do SINFEMP, nada justifica o prefeito Caio Paixão não conceder o reajuste de 12,84% , pois o FUNDEB de janeiro de 2020 já veio com esse acréscimo.” O Prefeito Caio Paixão devia ter paixão dos professores e garantir um direito determinado em lei nacional, a lei do piso”, disse o sindicalista.
Gonçalves pediu ainda o apoio da população para a luta dos professores e demais servidores, onde o prefeito também desrespeita, não implantando a insalubridade das auxiliares de serviços e merendeiras, não assegurando o plano de cargos dos servidores da saúde, como também se negando a pagar os 40% de insalubridade para os garis de acordo com laudo feito pelo engenheiro do trabalho.” A gestão tem dinheiro para tudo, mas se nega a garantir o direito dos que verdadeiramente trabalham no Município”, disse o mesmo.