Servidores públicos mostram união e criticam medidas na gestão do prefeito interino de Patos

As ruas das principais avenidas da cidade de Patos ficaram repletas por centenas de servidores públicos do município que realizaram protesto na manhã desta sexta-feira, dia 21, contra as medidas da gestão do prefeito interino Ivanes Lacerda (MDB).

A manifestação foi organizada pelo Sindicatos dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), que luta pela preservação das conquistas trabalhistas e salariais que sofreram perdas na gestão do prefeito interino Ivanes Lacerda. O ato teve início às 09h30 na frente da sede do sindicato, localizado na Praça Edivaldo Mota, Centro de Patos.

Durante o trajeto, ao comando de Carminha Soares e José Gonçalves, presidente e vice-presidente do SINFEMP, respectivamente, foram usadas palavras de ordem que embalaram os servidores. Críticas ao gestor ao atual gesto municipal e também ao presidente Bolsonaro, que foram comparados como os piores para o trabalhador, o ato foi um o maior do ano de 2020.

Entres as principais reivindicações estão: pagamento do terço de férias dos professores e demais servidores; implantação das progressões horizontais e verticais que estão garantidas em lei; entrega de Equipamento de Proteção Individual (EPI); condições dignas de trabalho; jornada de 30 horas e flexibilidade para seis horas corridas; implantação da insalubridade; garantia de um dia de folga para os servidores da saúde; pagamento dentro do mês trabalhado; fim das perseguições arbitrárias e humilhantes nos órgãos do município; garantia do repasse de 12,84% no salário dos professores, dentre outras.

Na concentração em frente ao Palácio Cloves Sátiro, sede da Prefeitura Municipal de Patos, os representantes sindicais e os servidores, fizeram falas usando carro de som para repudiar as medidas do prefeito interino Ivanes Lacerda. Ivanes foi comparado a Bolsonaro em relação ao ataque sistemático aos servidores públicos e aos direitos trabalhistas conquistados ao longo dos anos através de muitas lutas.

A determinação dos servidores é de resistência e de continuar lutando para que os direitos sejam garantidos e os recursos que foram retirados dos contracheques sejam repostos.

Jozivan Antero – Patosonline.com

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