Em assembleia geral realizada na tarde desta sexta feira, dia 6 no Auditório da Associação Comercial de Patos, os servidores públicos municipais de Patos que estavam em greve, decidiram suspender por 8 dias a paralisação, devido as negociações que estão ocorrendo com o prefeito interino Ivanes Lacerda.
Dois dias de negociação, quinta e sexta, sendo o primeiro com o secretariado e o segundo com a presença do gestor, que inclusive participou da assembleia nesta terça feira, colocando a contraproposta, que passa pela reavaliação do decreto que trata da jornada de trabalho.
Nova reunião ficou marcada para segunda feira, as 9 horas da manhã.
Além desse ponto de pauta, tem a entrega do EPI Equipamento de Proteção Individual a todos os servidores, onde o SINFEMP entregará a relação de dos servidores que precisam usar o EPI, relação essa já entregue aos gestores anteriores e não atendida.
Na audiência o prefeito se prontificou a encaminhar para a Câmara três projetos de lei, sendo um do aumento dos professores ativos e aposentados de 12,84% do piso nacional, como também dos aposentados que não são professores e ganham acima do salário mínimo, além do projeto do novo salário mínimo de R$ 1.045,00.
Na assembleia várias auxiliares de serviços deram seus depoimentos do trabalho realizado nas escolas e creches, como também professores e servidores da saúde, denunciando as péssimas condições de trabalho.
Os servidores denunciaram que o problema na saúde e demais locais de trabalho não irá alterar em nada aumentando a jornada de trabalho e que estavam comprando material para trabalhar, mas iriam deixar de fazer isso.
O prefeito fez a sua exposição, em seguida saiu e foi dado continuidade a assembleia, tendo sido aprovado não o fim da greve, mas a suspensão até a sexta feira dia 13 de março.
Para a presidente do SINFEMP Carminha Soares, foi importante a presença do gestor, para que os servidores sentissem de perto como estavam se dando as negociações e poder tomar uma posição a melhor possível.
O sindicalista José Gonçalves, disse que a gestão não irá levar em consideração os projetos de lei, indicativo e autorizativo apresentado pelos vereadores em 2019, que tratam da tabela de salários dos servidores do fundamental, médio e superior, como também do PCCS da SEMUSA e da jornada de 30 horas, pois é prerrogativa do executivo e não do legislativo.
Os servidores irão permanecer mobilizados durante toda a semana e serão convocados para a assembleia da sexta-feira dia 13 de março.