O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) solicitará audiência com o novo secretário municipal de Saúde de Patos, José Franscisco de Sousa, (Zeca), para discutir a pauta de reivindicações da entidade que está reprimida desde 2017, quando o prefeito Dinaldinho assumiu o poder, chegando ao atual gestor interino, sem resolução.
A primeira solicitação da entidade, será a alteração na lei municipal que foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo gestor, assegurando a gratificação de R$ 400,00 para os servidores que estão a frente da Pandemia da Covid-19, deixando de fora os que forem infectados pela doença.
Outra demanda da entidade é a implantação das progressões horizontais e verticais, onde mais de 600 servidores da saúde estão prejudicados, apesar de terem enviado toda a documentação.
A entidade também irá solicitar que seja feito um levantamento de todos os servidores que estão com férias vencidas, que tem férias a se vencer, como também aqueles que gozaram férias e ainda não receberam, a exemplo dos ACS e ACE que gozaram férias em dezembro de 2019 e até o momento não receberam.
Outra preocupação da entidade diz respeito as condições de trabalho dos servidores da saúde, onde está sendo entregue uma máscara para usarem durante 15 dias e muitas vezes falta, além de outros equipamentos de proteção individual que não estão sendo entregues. O adicional noturno também será outro ponto de pauta, pois o prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, está pagando em cima da hora trabalhada e não em cima do salário base, como determina a lei.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, muitos podem até acharem estranho essa cobrança de imediato, mas os servidores não tem culpa pelo descaso, o desrespeito aos seus direitos mais elementares. “O secretário Zeca foi sensível as reivindicações dos servidores, quando assumiu funções em gestões anteriores e acredito que agora também possa resolver esses graves problemas que vem se acumulando no Município de Patos”, disse a mesma.
A sindicalista também falou sobre as péssimas condições de trabalho dos servidores da saúde, a necessidade de vigias nas UBS e demais locais de trabalho, material suficiente para limpeza, dentre outros. “Vamos encaminhar ofício ainda hoje solicitando a audiência para o mais breve possível”, afirmou a presidente.
Assessoria SINFEMP