Servidores saem às ruas, fazem ato nos bairros e seguem no 41º dia de greve no Município de Patos

Nesta terça-feira, dia 15, os servidores públicos municipais de Patos entraram para o 41º dia de greve. O movimento teve início no dia 5 de abril de 2018 e, desde então, segue sem data para ter fim e já é uma das maiores greves encabeçadas pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) na cidade.

Após concentração na sede do SINFEMP, localizado na Praça Edivaldo Mota, Centro de Patos, os servidores saíram às ruas em marcha pelas principais avenidas. Utilizando carro de som, os diretores do sindicato chamavam a atenção da sociedade para os motivos da greve e de sua continuidade. Ao passar em frente das lojas, os servidores recebiam apoio de diversas pessoas que estavam no comércio.

A partir de ontem, segunda-feira, dia 14, o movimento paredista decidiu ir também aos bairros para visitar os postos de trabalho, conversar com funcionários e com os moradores das localidades. A Unidade Básica de Saúde Maria Madalena do Espírito Santo (Bairro Matadouro) e a Unidade Básica de Saúde João Soares (Bairro Sete Casas) foram visitados. Os presentes denunciaram problemas na infraestrutura destas unidades de saúde e relataram descaso nos bairros.

Na tarde desta terça-feira, o comando de greve e demais servidores irão visitar a comunidade  no Bairro do Jatobá. Os moradores denunciam problemas no atendimento médico deste a saída do médico Dr. Gustavo e querem que um novo profissional seja contratado para substituir o médico.

José Gonçalves, vice-presidente do SINFEMP, relatou que a estratégia é ir também para os bairros, pois a comunidade deve saber de o porquê da greve seguir firme. “Como prefeito vai a imprensa afirmar que a greve acabou, vai a imprensa dizer que tá atendendo todos os pontos, vai a imprensa dizer que está aberto ao diálogo quando nada disso é verdade, a gente realmente ampliou a nossa luta. Ampliamos para as associações comunitárias, para as comunidades de Patos, justamente para dizer que a nossa luta continua…nossas demandas não estão sendo atendidas, as reivindicações não estão sendo atendidas, então a greve continua…”,relatou Gonçalves.

OUÇA entrevista com José Gonçalves:

Jozivan Antero – Patosonline.com

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