Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira, dia 13 de maio, na sede do SINFEMP, os servidores readaptados discutiram o problema que estão enfrentando com o Decreto 011/2019 do Prefeito Interino Sales Júnior.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, abriu a reunião e informou que o Decreto editado pelo gestor interino Sales Júnior, foi pior que os decretos de Dinaldinho e Bonifácio pois atingiu os servidores efetivos, como também os readaptados, que estão sendo obrigados a apresentarem no prazo máximo de 20 dias, novos laudos, passar pela junta médica, sob pena de todos voltarem a trabalhar nas funções anteriores, como se fosse uma varinha mágica.
O advogado do SINFEMP, Dr Damião Guimarães, fez a orientação jurídica e destacou que caso não seja resolvido o problema, os servidores prejudicados devem entrar com ações individuais na justiça, mas espera que a ação que já foi impetrada pela entidade, pela inconstitucionalidade do Decreto seja julgada favorável aos servidores públicos municipais de Patos, pois um decreto não pode se sobrepor a uma lei.
O vice presidente do SINFEMP, José Gonçalves, afirmou que os servidores foram golpeados pelo prefeito interino Sales Júnior com esse Decreto do mal.
Para o sindicalista, o prefeito editar um decreto, impondo que servidores readaptados tenham que gastar com exames, viajar a Campina Grande, João Pessoa, pagar consultas e ainda se submeter a junta médica, quando existem casos que os laudos são por tempo indefenidos, pois esses servidores não tem mais recuperação é desnecessário, levando consideração os graves problemas existentes no município.
Gonçalves ainda afirmou que o SINFEMP quer uma reunião da entidade, todos os readaptados e o prefeito para que ele veja a situação de cada um, de cada uma.
O sindicalista disse aínda que os readaptados estão trabalhando, muitos exercendo funções semelhantes ou até piores.” Temos uma auxiliar de serviços que tem alergia a produtos de limpeza e está cozinhando, mesmo sem receber Insalubridade”. Outros readaptados estão fazendo tratamento de câncer e também trabalhando e essa medida os deixam preocupados, tensos, pois o tratamento e as despesas, especialmente com tomografia, ressonância são caríssimos e o município não oferece nada a não ser um decreto e atraso de salários.
O SINFEMP fará a denúncia da situação na paralisação de quarta feira, dia 15, onde todos os servidores irão paralisar suas atividades.
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