O sindicalista José Gonçalves fez uma avaliação da situação política pela qual passa o município, trazendo enormes prejuízos para o povo e culpou a forma de administrar dos gestores municipais e não a ausência de dinheiro.
Gonçalves citou que teve gestores em Patos numa época que não vinha recursos do governo do Estado e Federal e as coisas aconteciam. ” Veja as construções de mercados públicos, rodoviária, escolas, creches, ginásios de esportes, calçamentos, com dinheiro azul e branco, como afirmara Rivaldo Medeiros e hoje tem dinheiro de toda cor e as coisas pioraram, alfinetou o sindicalista.
Para Gonçalves o município tem 33 obras praticamente paralisadas, um lixão que oferece mensalmente fumaça tóxica, o matadouro sem as mínimas condições de funcionamento, a falta de iluminação pública com ruas as escuras, esburacadas, os bairros abandonados, a saúde um caos com fechamento do PA Maria Marques e a suspensão de diversos atendimentos nas unidades básicas de saúde, o desemprego tomando de conta, a falta de transporte coletivo, falta do Centro de Zoonoses culminando com um grande número de cães doentes nas ruas, a única alternativa encontrada pelo gestor é criar mais taxas para o povo pobre pagar, como a taxa do lixo.
Para o sindicalista o problema não é dinheiro e sim falta de planejamento e prioridades.” Que a gestão deixe de praticar a política do assistencialismo, que sente com a sociedade civil organizada, não para impor seu pensamento, mas para ouvir sugestões e propostas para que o povo tenha dias melhores e a cidade volte a crescer” disse o mesmo.