Depois de 14 dias de greve na luta pela implantação dos 12,84% do Piso Nacional da categoria, negado pelo Prefeito Caio Paixão, os profissionais do magistério público municipal de Condado decidiram na tarde desta terça feira, retornar as atividades em sala de aula. Depois da notificação judicial recebida pelo SINFEMP, que irá recorrer a instância superior.
A categoria não iniciou o ano letivo justamente devido a recusa do gestor municipal em cumprir a lei e garantir as condições dignas de trabalho.
Na assembleia foi deliberado que todos os professores irão entrar na justiça, garantindo assim um direito assegurado por lei, onde o Município já recebe desde o dia 1 de janeiro de 2020 com os 12,84% na conta do FUNDEB.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, a categoria demonstrou firmeza, união, consciência de classe, pois 100% tiveram a coragem de cruzar os braços contra a injustiça do prefeito Caio Paixão.
O professor e diretor Jurídico do SINFEMP, Gilson Remígio, afirmou que os professores estão unidos, coesos e conscientes de seu papel no magistério, como também na greve, como único instrumento de luta, devido a gestão se negar a atender e respeitar o reajuste da categoria.” Vamos retornar ao trabalho, mas a luta não parou”, disse Remígio.
O sindicalista José Gonçalves, destacou a coragem dos professores e a covardia da gestão em não respeitar o piso nacional do magistério.” Esse Prefeito Caio Paixão não respeita os professores e demais servidores e tenta jogar sem sucesso a população contra os que verdadeiramente trabalham no Município”, alfinetou o mesmo.
Para Gonçalves, ao não repassar o reajuste de 12,84% demonstra a falta de compromisso da gestão para se ter uma educação pública, gratuita e de qualidade”, disse o mesmo.
O SINFEMP lamenta ainda a submissão da maioria dos vereadores em terem votado contra os professores e entrará com ação pela implantação dos 12,84% no salário de todos.