SINFEMP delibera não iniciar ano letivo, caso os gestores municipais não implantem o reajuste do piso de 33,23% para todos os professores ativos e aposentados.

Mais uma decisão importante da Direção do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, em reunião realizada neste sábado, dia 22, foi deliberar que nenhum professor inicie os trabalhos do ano letivo de 2022, sem a implantação do reajuste do piso nacional da categoria no percentual de 33,23% retroativo a 1° de janeiro de 2022 para ativos, aposentados e pensionistas em cada município.

O SINFEMP encaminhará um ofício a todas as prefeituras, comunicando da decisão, que ainda não é greve, mas não iniciar os trabalhos sem o reajuste do piso que é um direito assegurado por lei.

A entidade lembra que o ano passado o governo federal traiu mais uma vez a classe trabalhadora e em especial os professores e que este percentual de 33,23% corresponde aos anos de 2020 que era para ter sido implantado em 2021 e agora o de 2021 que deve ser implantado em 2022 de acordo com o valor do custo aluno ano.

Para a presidente da entidade Carminha Soares, enquanto aumentou recursos em cada município, os gestores municipais tiveram redução de despesas e tem todas as condições de implantar o que a categoria espera e tem direito.

O vice presidente do SINFEMP, vereador sindicalista Zé Gonçalves, disse que cada profissional do magistério tem que valorizar o seu trabalho e a única alternativa é fazendo a luta, não iniciando o ano letivo, nem que seja de forma remota, híbrida, presencial, caso não se assegure o reajuste de 33,23%.

O SINFEMP destacou ainda que nenhum prefeito da Paraíba tem pretexto para não conceder o reajuste, pois o próprio governo do Estado da Paraíba, já anunciou e publicou no Diário Oficial do Estado.

A entidade irá fazer divulgação em carro de som nos 23 Municípios de sua base territorial, conclamando os professores para a luta, além dos advogados também estarem analisando as demandas no campo Jurídico.

Nenhum professor em sala de aula, caso o gestor não implante os 33,23%.
A entidade também orienta para que em cada Município, os professores procurem a Câmara Municipal, Secretaria de Educação, gestor municipal para pressionar pelo reajuste do piso.” Estamos num momento de dificuldades para colocar os trabalhadores nas ruas devido a Covid-19 e a gripe, mas a pressão deve ser feita por outros meios”, disse Zé Gonçalves.

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