O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, SINFEMP, que compreende 23 municípios em sua base territorial, está convocando assembleia geral para próxima quinta-feira, dia 22 de junho, às 10:00 horas da manhã, em sua sede própria, localizada na Rua Dezoito do Forte, 140, Bairro: Santo Antônio, Patos-PB.
Os servidores da enfermagem (Enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras) dos municípios de Patos, Malta, Condado, Vista Serrana, São José de Espinharas, São Mamede, Várzea, Santa Luzia, São José do Sabugi, Junco do Seridó, Tenório, Quixaba, Cacimba de Areia, Passagem, Areia de Baraúnas, Salgadinho, Assunção, São José do Bonfim, Mãe D’água, Santa Terezinha, Catingueira, Emas e Olho D1água, estão sendo mobilizados para a assembleia geral que deliberará pelo indicativo de greve a partir do dia 29 de junho do corrente ano.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, a única alternativa é fazer a luta pela implantação do piso nacional, que vem se arrastando há muito tempo. “ Existe uma ofensiva muito forte da iniciativa priva, do setor público e também dos gestores estaduais e municipais para não implantar o piso da categoria em nosso País”, disse a mesma.
O vereador sindicalista Zé Gonçalves (Patos), defendeu a greve por tempo indeterminado, pois entende que no momento, além da ofensiva do setor privado e filantrópico, o STF e o Ministério da Saúde também vem criando enormes dificuldades.” O STF a cada dia inventa uma versão diferente para não pagar o piso. Até a questão da jornada de trabalho que foi retirada da lei para avançar na implantação do piso, estão requentando através dos ministros Gilmar Mendes e Barroso. E agora o Toffoli pede vistas ao Processo como se fosse estranha essa discussão no supremo. Para completar, o Ministério da Saúde, inventou um outro parecer da AGU para saber se paga ou se não paga. E a lei que Lula assinou não vale? Protestou o líder sindical.
Para Gonçalves está havendo uma manobra por parte do Ministério da Saúde e do STF para favorecer aos poderosos de plantão, que são: prefeitos, governadores, saúde privada e filantrópica, que de filantropia anda longe. “Está na cara essas manobras. Mas se fosse para conceder aumento aos poderes executivo, legislativo e judiciário, não seria criada essa dificuldade”, alfinetou.
O SINFEMP já encaminhou para todas as prefeituras, a solicitação dos servidores da saúde que estão no CNES e também a RAIS, no sentido de saber quem está no exercício informado ou não.